segunda-feira, 9 de março de 2009

Mulheres, a evolução.


O Dia Internacional da Mulher foi estabelecido em 1910 numa conferência internacional na Dinamarca, sendo desde 1975 reconhecido pelas Nações Unidas. O dia 8 de março foi escolhido em homenagem às cerca de 130 mulheres mortas durante um protesto por redução de carga horária e melhores salários em uma fábrica têxtil de Nova Iorque.
Ontem, na igreja, o discurso sobre a origem do Dia Internacional da Mulher e sua importância foi muito mais poético e inspirador do que eu fiz acima, mas como minhas habilidades não me permitem nem reproduzir o que foi dito e nem criar nada melhor, fica aqui o meu pedido de desculpa.
Mas então, voltando a evolução...
Esses dias me mandaram um e-mail com algumas frases retiradas de revistas femininas antigas, como "O lugar de mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza" , publicada na Revista Querida em 1955 e "A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas" , do Jornal das Moças em 1959.
O conteúdo desses meios de comunicação do universo feminino são altamente contrastantes com as publicações de hoje.
O trabalho fora de casa é uma realidade concreta para a maioria das mulheres, o serviço doméstico não é mais uma atividade exclusivamente feminina, assim como a educação dos filhos. As mulheres, ao longo dos anos, a exemplo das operárias norte-americanas assassinadas, vêm lutando por seus direitos e saindo de um patamar inferior ao dos homens que por muito tempo foi imposto a elas.
Não que hoje todas as mulheres sejam obrigadas a virarem grandes executivas, independentes de homens, livres do serviço doméstico para consagrar as conquistas adquiridas nesses muitos anos. A maior de todas as conquistas não foi tomar o espaço historicamente masculino, mas sim ter a opção de compartilhá-lo com eles. É poder escolher entre a vida doméstica, o trabalho fora de casa, ou os dois de uma vez, é poder escolher entre ser casada, solteira, divorciada, é poder escolher a hora de ter filhos ou optar por não tê-los.
Enfim, parabéns mulheres de hoje, de ontem, de sempre, por todo o trabalho, toda a luta e todos os exemplos ;)

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